“Quem
escreve quer falar com alguém, quer narrar uma história, um
acontecimento, uma descoberta, uma ideia, uma ironia, uma dor, nm que
seja consigo próprio. O processo pode ser solitário, mas é sempre
busca de relação, espécie de oferenda, e entrega aos outros.”
(p. 179)
Sabem aqueles livros que gostaríamos de ter escrito? Este é um deles. Não por falar de livros, o que à partida era meio caminho andado. Mas pelo modo como estes nos são apresentados. Os autores defendem que a leitura de livros, na sua imensidão de géneros e autores, deve, como qualquer dieta alimentar, ser variada e equilibrada.
Como
“somos o que lemos” (p. 18), devemos equilibrar leituras e ler
com frequência. Segue-se uma interessante analogia entre os
diferentes géneros literários e as nossas necessidades alimentares,
não esquecendo que a nossa dieta não deve esquecer que “tudo
depende do que nos queremos apropriar. (…) os modos dependem dos
propósitos (…) distrair, aprender, decorar, desfrutar, recordar,
comparar.” (p. 24)
Depois...
depois há o modo (aparentemente) simples, sucinto e apelativo como
tudo nos é apresentado: os livres marcantes da humanidade, o porquê
da sua importância, o impacto que provocaram (e continuam a
provocar). De tal modo, que este livro funciona como um aperitivo que
nos abre o apetite para iniciar livros que à partida não fariam
parte da nossa dieta, contribuindo assim para a nossa qualidade de
vida e para a nossa maior visão do mundo e das suas subtilezas.
Mas
mais do lerem sobre o livro, leiam-no. Será tempo bem investido!
Editora:
Objectiva | Colecção: olá, consciência | Local: Lisboa |
Edição/Ano: 1ª, Maio 2016 | Impressão: Printer Portuguesa |
Págs.: 190 | Capa: Panóplia ® | ISBN: 978-989-665-056-8 | DL:
409542/16 | Localização: BLX PG 028/MEN (80378263)
foi uma boa leitura
ResponderEliminar:)
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